Não estamos separados do ambiente — somos parte dele.
Tudo aquilo que guardamos do lado de fora revela algo que, muitas vezes, tentamos esconder do lado de dentro.
Organização, um toque necessário!
Uma casa em desordem, por exemplo, raramente abriga uma mente em paz.
Objetos acumulados, cantos esquecidos, roupas amontoadas — tudo isso fala, silenciosamente, sobre partes de nós que pedem atenção.
Cada espaço desorganizado pode ser o espelho de uma emoção não digerida, de uma decisão adiada, de uma dor que ainda não soubemos nomear.
Cuidar do ambiente não é vaidade — é reverência.
É reconhecer que o espaço onde habitamos é também uma extensão do nosso campo vibratório.
Quando limpamos, organizamos, embelezamos… estamos tocando, com carinho, a nossa própria alma.
Não se trata apenas de estética.
Trata-se de fluxo.
Da energia que precisa circular para que a vida se mova.
De abrir espaço fora para que a consciência encontre passagem por dentro.
Organizar a casa é, muitas vezes, reorganizar o espírito.
Trocar a água das flores é renovar as emoções.
Acender um incenso é lembrar ao coração que existe um caminho de volta para o sagrado.
Há sabedoria no simples ato de varrer o chão, dobrar uma manta, arrumar a cama.
Esses gestos cotidianos, quando feitos com presença, se transformam em rituais silenciosos de cura.
Porque o cuidado é uma linguagem que o Universo entende.
E tudo o que é cuidado, floresce. 🌹
Fonte ✍🏻🎨 Aline Prado - @alinepradocsm
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